Desde sempre que a história da Longines se caracteriza pelo espírito pioneiro, pela busca da precisão e pela visão de elegância intemporal. Isso fez com que organizações pioneiras e desportivas de renome em todo o mundo confiassem na Longines, pelos seus relógios e a sua experiência no domínio da cronometragem.
Auguste Agassiz & Ernest Francillon - Fundadores da Longines
Em 1835, Auguste Agassiz (1809-1877) associou-se a outros relojoeiros para criar uma oficina de relojoaria em Saint-Imier, Suíça. Na altura, os componentes eram produzidos na casa dos relojoeiros e depois montados na oficina.
Em 1852, o seu sobrinho, Ernest Francillon, assumiu as atividades da oficina. Graças ao seu espírito visionário, decidiu criar uma fábrica. Além de reunir todos os artesãos no mesmo espaço, estabeleceu também um sistema de produção mecanizado para assegurar qualidade e precisão ao mais alto nível.
Construída num local conhecido localmente por "Es Longines", Francillon decidiu manter o nome para a empresa e criou a marca Longines.
A fábrica da Longines foi inaugurada em 1867 e desde então manteve as suas atividades no mesmo local.
1867
1911
1966
Hoje
Francillon demonstrou ser um pioneiro na proteção dos seus produtos contra falsificações. Assegurou que todos os relógios que saíam da fábrica eram gravados com o número de série, o nome da marca Longines e o símbolo da ampulheta alada.
Assim que foi aprovada a lei suíça destinada a proteger as marcas comerciais em 1880, Francillon registou a sua marca. Em 1889, aproveitou a oportunidade para apresentar o nome Longines e o símbolo da ampulheta alada ao recém-formado Office Fédéral de la Propriété Intellectuelle (OFPI). Quando foi criado o novo United International Bureaux, percussor da World Intellectual Property Organization (WIPO), a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, Francillon expandiu a sua marca comercial para alcançar os mercados internacionais.
Atualmente, a Longines continua a ser a marca comercial de relógios mais antiga no panorama internacional Registo na WIPO.
O calibre 20H foi o primeiro mecanismo fabricado pela Longines utilizado para a cronometragem de precisão. Numa caixa gravada com um jockey e o seu cavalo, os cronógrafos com este calibre eram vistos nas pistas de corridas de cavalos na América na década de 1880.
Este relógio equipado com ponteiros duplos dos minutos e horas, foi desenvolvido para Constantinopla (atual Turquia), para converter o fuso horário da Turquia para o fuso horário Ocidental. Foi registada uma patente em 1911.
Destinado aos pilotos Russos, esta versão inicial de cronógrafo de pulso incluía o calibre 19.73N da Longines.
Com um diâmetro de 29 mm, o calibre 13.33Z representou o modelo base para os cronógrafos modernos. Amelia Earhart, aviadora pioneira Americana, usou um modelo semelhante das duas vezes que sobrevoou o Oceano Atlântico em 1928 e 1932.
Este relógio foi utilizado pelos operadores de rádio em navios para converter o fuso horário local para o fuso horário universal (UTC+0 ou tempo universal coordenado) com a ajuda de um ponteiro das horas adicional. Os dois setores vermelhos indicam os períodos de silêncio de rádio reservados às chamadas de emergência.
O mecanismo flyback permitiu reiniciar ou iniciar uma nova sequência de cronometragem ao premir o botão. Foi uma função essencial para os aviadores medirem com precisão as etapas de voo e iniciarem novas etapas em voos de alta velocidade. O modelo na imagem é de 1928.
Denominado The Longines Weems Second Setting Watch, foi concebido em colaboração com Philip Van Horn Weems (1889-1979), da Marinha dos EUA. Este relógio foi desejado por muitos navegadores e pilotos. Graças ao mostrador rotativo interno, permitia ao utilizador sincronizar o relógio com precisão com um sinal horário de rádio. Esta função assegura uma cronometragem precisa, essencial para a navegação.
Este relógio inspirou-se na conquista do piloto Charles A. Lindbergh, que atravessou o Atlântico num voo direto em 1927. Denominado Lindbergh Hour Angle Watch, foi usado por pilotos, em conjunto com um sextante e um almanaque náutico, e permitiu-lhes calcular a posição geográfica com a ajuda das estrelas.
Denominado calibre 13ZN, foi um dos movimentos de cronógrafo mais tecnologicamente avançados do seu tempo. A Longines registou uma patente para o mecanismo flyback em 1935, concedida em 1936.
Este cronógrafo icónico integrou botões únicos em forma de cogumelo para manter o relógio estanque. Foi registada uma patente em 1938.
Denominado calibre 13ZN12, este cronógrafo indicava os 60 minutos decorridos através do grande ponteiro vermelho ao centro. Era mais fácil de interpretar do que o submostrador geralmente utilizado. Em vez disso, o mostrador auxiliar no lado direito funcionava como contador de 12 horas.
A Coleção Conquest marcou o primeiro passo de uma nova estratégia de desenvolvimento de produtos: a introdução de famílias de produtos. Registada na Suíça a 3 de abril de 1954, a Conquest foi a primeira família de produtos a ser criada.
A elegante coleção Flagship apresentou um medalhão distintivo com uma caravela gravada no fundo da caixa.
Atualmente denominado Legend Diver, este relógio era estanque a 120 m e incluía um disco interior rotativo bidirecional, operado pela segunda coroa. O facto de estar no interior permitiu protegê-lo dos obstáculos subaquáticos.
Oscilando a 36 000 batidas por hora, o calibre 360 ocupou o 1º e o 2º lugar no concurso do relógio mais preciso no Observatório de Neuchâtel em 1961.
Denominado Ultra-Chron, era mais preciso do que um cronómetro. Este relógio de alta frequência tinha uma precisão garantida de "um minuto por mês", o que corresponde a dois segundos por dia. Oscilando a 36 000 batidas por hora, inspirou-se no calibre 360 e ofereceu uma alternativa mecânica aos movimentos eletrónicos e de quartzo emergentes utilizados.
Denominado Ultra-Quartz, era mais preciso do que qualquer outro relógio de pulso de produção. A Longines desenvolveu o próprio movimento de quartzo para este relógio.
Denominado Feuille d'Or ("Folha de ouro"), este relógio de quartzo tinha apenas 1,98 mm de espessura. Foi um prodígio tecnológico.
Denominado La Grande Classique de Longines, é um símbolo da elegância clássica e da sofisticação intemporal da Longines.
Denominado Longines DolceVita, inspirou-se num modelo retangular da década de 1920. Esta linha foi apresentada como ode à "dolce vita" italiana.
Totalmente composta por modelos com movimentos mecânicos, foi criada a coleção Longines Master Collection.
Denominada coleção Longines Spirit, esta linha foi concebida da mesma forma que os relógios dos aviadores pioneiros que confiaram na Longines para concretizarem as suas conquistas.
Este dispositivo foi apresentado no Festival Federal de Ginástica em Basileia. Quando o atleta quebrava o fio, desencadeava respetivamente o início ou a paragem do temporizador.
Foi utilizado para medir 1/10 de segundo.
Foi utilizado para medir 1/100 de segundo.
Após os ensaios de 1937, a Longines utilizou este dispositivo para uma competição de esqui em Montana. Substituiu o sistema de quebra de fio, sendo que a interceção dos raios de luz ativava ou parava os botões do cronógrafo.
Denominado Chronocaméra, este dispositivo de alta precisão reagia instantaneamente a um sinal e fornecia tempos fotografados em 4 segundos. Gravava a ordem, os números de início e fim, assim como a hora, o minuto, o segundo e o 1/100 de segundo.
Denominado Longines Chronocinégines, incluía uma câmara de 16 mm associada a um relógio de quartzo. Este dispositivo inovador fornecia aos juízes uma série de imagens de atletas na linha de chegada obtidas a cada 1/100 de segundo. Foi muito útil, uma vez que comprovava quem tinha atravessado a linha de chegada.
Denominado Contifort, este sistema imprimia a posição no tempo e no espaço dos atletas na linha de chegada. Dava indicações correspondentes a 1/100 de segundo.
Denominado Chronotypogines, este dispositivo de alta precisão registava o tempo numa tira de papel. Indicava horas, minutos, segundos, 1/10 e 1/100 de segundo. Também ofereceu a possibilidade de apreciar 1/1000 de segundo. Certificado pelo Observatório de Neuchâtel, foi usado para cronometrar as corridas e os recordes mundiais de velocidade.
Denominado Quantum Timer, é a derradeira referência da cronometragem desportiva.
Desde a sua criação até hoje, a Longines tem sempre tido uma relação próxima com o mundo equestre. De facto, o primeiro movimento de cronógrafo de 1878 da Longines foi colocado numa caixa com uma gravação de um jóquei e o seu cavalo. Estes cronógrafos foram vistos nas pistas de corrida americanas na década de 1880 e revelaram-se extremamente populares entre os jóqueis e os amantes dos desportos equestres.
Em 1912, foi dado mais um passo quando a Longines estabeleceu a sua primeira parceria oficial com um concurso de saltos de obstáculos em Lisboa, Portugal. No século seguinte, numerosas competições equestres beneficiaram da qualidade e da fiabilidade dos dispositivos de cronometragem Longines.
Desde 2013 que a Longines é o cronometrista oficial e o relógio oficial da Fédération Equestre Internationale (FEI).
Esquiar pelas montanhas nevadas está entre os desportos mais populares no país natal da Longines, a Suíça. Em 1924, a marca cronometrou a sua primeira corrida de esqui na Suíça. Alguns anos mais tarde, os cronógrafos de Saint-Imier cronometravam o Campeonato Mundial de Esqui Alpino em Chamonix (França).
Ao longo dos anos, a Longines desenvolveu importantes equipamentos inovadores para corresponder às necessidades específicas do Esqui Alpino, tais como: temporizadores de esqui de alta batida com ponteiro de fração de segundo (1939), portões eletromecânicos (1950) e dispositivos que permitem a apresentação direta dos resultados desportivos em ecrãs de televisão em todo o mundo (1971).
A Longines é desde 2006 o Parceiro Principal Oficial e o Cronometrista Oficial da Federação Internacional de Esqui (FIS). A marca continua a cronometrar todos os eventos relacionados com a Taça do Mundo e os Campeonatos do Mundo de Esqui Alpino.
Em 1949, a Longines introduzia a sua Chronocaméra – um instrumento completamente automático que dava tempos fotografados e era capaz de medir até 1/100 de um segundo. Foi tão convincente que a Federação Internacional do Automóvel o certificou em 1950.
No mesmo ano, na temporada inaugural da Fórmula 1, a Longines cronometrou o famoso Grande Prémio do Mónaco. A marca já cronometrava corridas de carros na década de 1930, que se denominavam "Grand Prix", sendo que a Fórmula 1 ainda não existia.
No início da década de 1980, a Longines desenvolveu novos dispositivos de cronometragem para cronometrar cada concorrente, uma solução rapidamente adotada pela Federação Internacional do Automóvel.
Isto levou a Longines a ser o Cronometrista Oficial de todas as corridas de Fórmula 1 entre 1982 e 1992.
Em janeiro de 1949, carros de toda a Europa participaram na primeira edição do Rali de Monte Carlo depois da Segunda Guerra Mundial. A cronometragem foi confiada à Longines, um estatuto que manteve por mais de 30 anos.
Em 1955, a marca de Saint-Imier lançou um dispositivo de impressão de picagens especial, denominado Printogines. Equipado com um relógio com reserva de marcha de 8 dias, permitia aos atletas picar o seu cartão de controlo em cada posto de controlo ao longo de mais de 5 000 km. O dispositivo fiável e robusto determinava o tempo vencedor oficial com base nas passagens gravadas em todos os postos de controlo pelo piloto. Foi tão útil que foi selecionado para cronometrar todos os ralis famosos da época.
Da Coupe des Alpes, passando pelo Rali da Grã-Bretanha RAC, Rali TAP em Portugal, Rali dos mil lagos na Finlândia, Rali da Acrópole na Grécia ao Rali da Costa do Marfim em África, a Longines continuou a cronometrar inúmeros ralis até 1985.
Em 1951, pediram à Longines para cronometrar o principal evento de ciclismo em todo o mundo: o Tour de France.
No mesmo ano, na temporada inaugural da Fórmula 1, a Longines cronometrou o famoso Grande Prémio do Mónaco. A marca já cronometrava corridas de carros na década de 1930, que se denominavam "Grand Prix", sendo que a Fórmula 1 ainda não existia.
No início da década de 1980, a Longines desenvolveu novos dispositivos de cronometragem para cronometrar cada concorrente, uma solução rapidamente adotada pela Federação Internacional do Automóvel.
Isto levou a Longines a ser o Cronometrista Oficial de todas as corridas de Fórmula 1 entre 1982 e 1992.
Há mais de 35 anos que a Longines é Cronometrista Oficial desta lendária corrida de ciclismo.
Desde 1962 que a Longines é o Parceiro Oficial e o Cronometrista dos Jogos da Commonwealth. Em cada edição, os cronometristas, pontuadores, especialistas de desportos e gestores de dados da Longines disponibilizam a sua perícia e dispositivos às federações desportivas e aos seus talentosos atletas por toda a Commonwealth. Para a cronometragem da edição de 2022, foi envolvida uma equipa dedicada de mais de 200 especialistas.
Esta parceria destaca o génio e a precisão dos instrumentos de cronometragem da Longines.
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